Continuação de Formas Farmacêuticas Comprimidos Revestidos
Última publicação em 28.03.18
Última publicação em 28.03.18
• PISTOLAS DE PULVERIZAÇÃO:
Podemos
exemplificar com modelos de pistolas de pulverização:
Pistola de
pulverização a ar comprimido com dois bocais para pulverização: Podemos com facilidade regular a quantidade a ser pulverizada, neste
caso trabalha-se com pressão de 0,5 a 2 atmosferas.
Para se evitar
perdas de tinta (solução, suspensão ou dispersão), que pode chegar a 20% por
nebulização, é recomendado regular o bocal e a pressão de ar.
Pistola de
pulverização a ar comprimido com um bocal para pulverização (AIR LESS):
Bocal para uma
substância opera a pressão elevada de 50 – 150 atmosferas. Isto é conseguido
usando ar comprimido, entretanto, nenhum ar é liberado no jato pulverizador, desta forma
evita-se uma nebulização.
A velocidade de
pulverização é regulada pela escolha do diâmetro do bocal e a pressão do ar,
exigindo prática para se conseguir a regulagem ideal para a pulverização dos
comprimidos, uma vez que o diâmetro mínimo do bocal é determinado pelo tamanho
das partículas que compõe a tinta (solução, suspensão, dispersão) e pela
pressão mínima do jato para a distribuição necessária.
Suspensões e
dispersões de verniz pigmentadas bem homogeneizadas podem ser pulverizadas sem
entupimento dos bocais com diâmetro de cerca de 0,25mm.
A fim de se
conseguir um revestimento uniforme, deve-se pulverizar continuamente. Isto
exigirá uma velocidade de revestimento de 3g por Kg minuto, para um lote de
pelo menos 80 Kg.
Por isso, para
lotes pequenos reduz-se a velocidade de aplicação em virtude das pausas do
processo.
Aplicações e pausas deveriam ser alternados o mais rápido possível, o
ideal é não ocorrer pausas e o processo de revestimento ser contínuo.
Um ciclo de
trabalho de 2-5 segundos de aplicação e 5-10 segundos de pausa com insuflação
contínua de ar quente para a secagem, proporciona resultados satisfatórios.
O jato deve
atingir os núcleos que caem da porção superior da revestidora. A insuflação de
ar quente deve ser abaixo da zona do jato, chegando o mais próximo possível dos
comprimidos ou mesmo dentro dos comprimidos de modo que os núcleos revestidos
sequem o mais rápido possível.
Estando a
superfície do comprimido ainda demasiadamente úmida, o que pode prejudicar a
qualidade da cobertura, a velocidade de aplicação deve ser reduzida e a secagem
deve ser intensificada.
Os vapores da
evaporação da água ou dos solventes orgânicos devem ser expelidos por um
sistema de exaustão (que não gere faíscas elétricas) e protegidas contra explosões.
O sistema de
exaustão deve ter maior capacidade de eliminação do ar do que a insuflação de
ar quente, isto retirar mais ar do que entra, para que os vapores não se
espalhem pelo ambiente.
A corrente de ar
deve contornar tanto quanto possível a zona de aplicação.
Os comprimidos
revestidos devem deslizar facilmente.
Em algumas revestidoras aconselha-se fixar perfis, barras ou braços que irão auxiliar a movimentação (rolagem) dos comprimidos, evitando que colem nas paredes das revestidoras ou entre si, e favorecem uma secagem mais uniforme.
RECOMENDAÇÃO: Para revestir lotes pilotos em uma
revestidora laboratorial recomendo utilizar uma revestidora semelhante a
revestidora industrial para podermos parametrizar (ajustar os mesmos
parâmetros) na escala piloto e industrial.
OBS: O colega que desejar o artigo desde o início entrar em contato com darcio8@gmail.com
Continua na próxima semana....................................................
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