sexta-feira, 6 de abril de 2018



Continuação de Formas Farmacêuticas Comprimidos Revestidos 

Última publicação em 28.03.18

        PISTOLAS DE PULVERIZAÇÃO:

Podemos exemplificar com modelos de pistolas de pulverização:

Pistola de pulverização a ar comprimido com dois bocais para pulverização: Podemos com facilidade regular a quantidade a ser pulverizada, neste caso trabalha-se com pressão de 0,5 a 2 atmosferas.

Para se evitar perdas de tinta (solução, suspensão ou dispersão), que pode chegar a 20% por nebulização, é recomendado regular o bocal e a pressão de ar.

Pistola de pulverização a ar comprimido com um bocal para pulverização (AIR LESS):  

Bocal para uma substância opera a pressão elevada de 50 – 150 atmosferas. Isto é conseguido usando ar comprimido, entretanto, nenhum ar é liberado no jato pulverizador, desta forma evita-se uma nebulização.

A velocidade de pulverização é regulada pela escolha do diâmetro do bocal e a pressão do ar, exigindo prática para se conseguir a regulagem ideal para a pulverização dos comprimidos, uma vez que o diâmetro mínimo do bocal é determinado pelo tamanho das partículas que compõe a tinta (solução, suspensão, dispersão) e pela pressão mínima do jato para a distribuição necessária.  

Suspensões e dispersões de verniz pigmentadas bem homogeneizadas podem ser pulverizadas sem entupimento dos bocais com diâmetro de cerca de 0,25mm.

A fim de se conseguir um revestimento uniforme, deve-se pulverizar continuamente. Isto exigirá uma velocidade de revestimento de 3g por Kg minuto, para um lote de pelo menos 80 Kg.

Por isso, para lotes pequenos reduz-se a velocidade de aplicação em virtude das pausas do processo.

 Aplicações e pausas deveriam ser alternados o mais rápido possível, o ideal é não ocorrer pausas e o processo de revestimento ser contínuo.

Um ciclo de trabalho de 2-5 segundos de aplicação e 5-10 segundos de pausa com insuflação contínua de ar quente para a secagem, proporciona resultados satisfatórios.

O jato deve atingir os núcleos que caem da porção superior da revestidora. A insuflação de ar quente deve ser abaixo da zona do jato, chegando o mais próximo possível dos comprimidos ou mesmo dentro dos comprimidos de modo que os núcleos revestidos sequem o mais rápido possível.

Estando a superfície do comprimido ainda demasiadamente úmida, o que pode prejudicar a qualidade da cobertura, a velocidade de aplicação deve ser reduzida e a secagem deve ser intensificada.

Os vapores da evaporação da água ou dos solventes orgânicos devem ser expelidos por um sistema de exaustão (que não gere faíscas elétricas) e protegidas contra explosões.

O sistema de exaustão deve ter maior capacidade de eliminação do ar do que a insuflação de ar quente, isto retirar mais ar do que entra, para que os vapores não se espalhem pelo ambiente.

A corrente de ar deve contornar tanto quanto possível a zona de aplicação.

Os comprimidos revestidos devem deslizar facilmente. 

Em algumas revestidoras aconselha-se fixar perfis, barras ou braços que irão auxiliar a movimentação (rolagem) dos comprimidos, evitando que colem nas paredes das revestidoras ou entre si, e favorecem uma secagem mais uniforme.

RECOMENDAÇÃO:  Para revestir lotes pilotos em uma revestidora laboratorial recomendo utilizar uma revestidora semelhante a revestidora industrial para podermos parametrizar (ajustar os mesmos parâmetros) na escala piloto e industrial. 


OBS: O colega que desejar o artigo desde o início entrar em contato com darcio8@gmail.com


Continua na próxima semana....................................................





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