quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015


Carta envida a Anvisa em 24.02.15 propondo a criação de uma atualizada farmacopéia brasileira. 


Prezados Senhores,

O futuro pertence aos jovens e estes devem se dedicar na evolução científica do Brasil, e um dos itens mais importantes que considero é o controle de qualidade das matérias-primas e medicamentos que são importados e fabricados no Brasil, isto requer aplicação de especificações e metodologias analíticas seletivas.

Fazem pelo menos 5 anos que a Farmacopéia Brasileira não é atualizada, é alerto a juventude que tem um futuro pela frente nas ciências farmacêutica, e nas áreas relacionadas como química, física, medicina, etc.

Participei da comissão de revisão da última edição da Farmacopéia Brasileira , por sinal esqueceram de colocar o meu nome ,  e durante nossas reuniões foi proposto por minha pessoa nos basearmos na Farmacopéia Americana e Européia daquele ano(última edição) para a revisão da última edição muito antiga e desatualizada, alguns membros da Comissão de revisão da Farmacopéia brasileira por uma questão de patriotismo e por alegarem que nas Universidades em que trabalhavam e já tinha monografias prontas de alguns fámacos e medicamentos, entretanto, eu pude perceber que a quantidade de monografias elaboradas no Brasil eram insignificantes frente ao grande volume de fármacos e excipientes existentes no nosso Planeta.

A melhor saída, muito rápida por sinal, pois não estaríamos redescobrindo a roda seria copiar as monografias de fármacos e excipientes das Farmacopéias Americana (USP) e Européia, validando as especificações e qualificando as metodologias analíticas.

Imediatamente foram convocadas as Faculdades Federais e Estaduais de Farmácia de todo o Brasil e os produtos foram divididos para as faculdades, onde a comissão sugeriu na reunião para que fossem consultadas as Farmacopéias Americana(USP) e Européia última edição naquele ano, para revisão da Farmacopéia Brasileira.

Foi um trabalho recompensador para todos os membros da comissão pois já tinhamos encaminhado as monografias e a tarefa da Faculdades Federais e Estaduais seria de qualificar e validar as monografias, para isso tiveram um incentivo monetário para a compra de equipamentos modernos e treinamento de mão de obra que seriam os próprios alunos das faculdades(Muito Importante)

Discutimos também sobre padrões analíticos e estes ficaram sob responsabilidade do INCQS e confesso que desconheço se houve evolução. Acredito que não pois ainda estamos dependente de importação.

A parti deste ponto me desliguei da comissão por motivos profissionais, e não mais acompanhei o andamento das atividades.

Recomendo aos senhores para que insistam junto ao Ministério da Saúde e a Anvisa para que se faça uma Farmacopéia Brasileira copiando o que há de melhor na Farmacopéia Americana USP, e a Farmacopéia Européia últimas edições, e concomitantemente atualizem a Farmacopéia Brasileira conforme a Farmacopéia Americana e Européia assim estaremos no mesmo nível de atualização.

Não vejo nenhuma vergonha nisso pois a Farmacopéia Japonesa já faz, comparem e observem. Talvez a China e Índia já possuem suas Farmacopéias atualizadas conforme estou recomendando.

Quando trabalhei em Industria Farmacêutica, Gerenciando o Desenvolvimento Farmacotécnico da Furp elaborávamos uma tabela onde constavam especificações e metodologias analíticas da Farmacopéia Brasileira/Farmacopéia Americana/Farmacopéia Européia, e quando ocorria diferenças comunicávamos a Comissão da Farmacopéia Brasileira para modificações na especificação, era um trabalho muito interessante, e que trazia grandes benefícios quando se desenvolvia medicamentos,assim como justificativa para registro de medicamentos junto a Anvisa.

Talvez a Comissão de Revisão do Mercosul mostre resistência quanto a copiar a Farmacopéia Americana e Européia devido ao povo latino não aceitar a modernidade imposta por uma realidade que o nosso planeta está passando, pois tanto os EUA e Europa estão importando grandes quantidades de matérias-primas farmacêuticas e medicamentos da China e da Índia, e devido a isto estão adaptando as
especificações e metodologias analíticas a estas matérias-primas e medicamentos.
As impurezas contidas em matérias-primas e medicamentos também representam um grande desafio, muitas impurezas constantes nas Farmacopéias Americana e Européia não são as mesmas impurezas das matérias-primas que são importadas pelo Brasil: Explicando :

Um mesmo fármaco fabricado por fabricantes diferentes tem rotas de síntese diferentes e portanto impurezas diferentes, como segue:

A rota de síntese de um fármaco X sintetizado pelo fabricante A, tem suas próprias impurezas xa1, xa2, xa3..., A rota de síntese de um fármaco X sintetizado pelo fabricante B, tem suas próprias impurezas, xb1, xb2, xb3..., Imagine que nos EUA é comprado o fármaco do fabricante A, e no Brasil a do Fabricante B, percebemos que se analisarmos as impurezas no Brasil conforme a Farmacopéia Americana o Européia poderemos estar aprovando impurezas, não detectadas. O FDA Americano e o EMEA da Europa, já tem catalogado todos os fabricantes de matérias-primas farmacêuticas para estes países, portanto, as impureza que constam em suas farmacopéias são especificadas a partir dos dados obtidos
das rotas de sintese do fabricante que fornecem materias-primas para estes países. Quanto ao medicamentos deve ser analisado caso a caso devido a diferenças de formulação.

Este tema é muito interessante, e recomendo que o Ministério da saúde, Anvisa e Comissão de Revisão da Farmacopéia fação um trabalho nos moldes do FDA e EMA, o Brasil terá que importará matérias-primas e medicamentos de fabricantes qualificados chineses ou indianos, estes poderão ser os mesmos fabricantes que fornecem para o EUA e Europa, portanto, especificações de impurezas serão as mesmas. Se não forem os mesmos fabricantes, recomendo que o Brasil na primeira fase a Comissão siga todas as especificações e metodologias das Farmacopéias Americana e Européia, para a elaboração da nova farmacopéia Brasileira, solicitando a industria farmacêutica para que também realize a analíse de impureza daquela matéria-prima seguindo a especificação descrita no DMF do fabricante daquela matéria-prima, e os resultados analíticos sejam catalogados pela Comissão de Farmacopéia Brasileira, para futura inclusão na Farmacopéia Brasileira. A segunda fase é com todos os fabricantes qualificados e as especificações de matérias-primas e impurezas bem definidos, teremos uma farmacopéia brasileira completa, e estaremos no mesmo nível de exigência de qualidade dos grandes importadores de matérias-primas, EUA e Europa.
Sempre sonhei com uma farmacopéia que atendesse a todos os países, a padronização da qualidade, fabricante e preço seria globalizada, e venceria quem realmente soubesse administrar o triangulo qualidade fabricante e preço,
que na minha opinião ganharia quem tivesse melhor qualidade, pois o preço e o fornecedor no futuro serão basicamente iguais para todos quando falamos em uma garantia de qualidade global e dentro dela uma Farmacopéia Global.

NOTAS : 

1 -Quando me refiro a copiar é copiar mesmo, pois a cópia nada mais é do que um desenvolvimento e criação daquilo que já existe e não é tão fácil pois requer espírito analítico, dedutivo, conhecimentos teóricos e práticos e muita reflexão. 

Os procedimentos para das RDCs da Anvisa, para genéricos e simiales são todos cópias. Vamos incentivar a cópia e faremos uma excelente Farmacopéia Brasileira. 2- Recomendo aos senhores cobrarem forte o INCQS sobre a produção de padrões. e também A Comissão de Revisão da Farmacopéia Brasileira sobre sua evolução nos últimos 5 anos.

3- Fiz este relato para colaborar , pois sempre colaborei ativamente com MS da Saúde época da Dra. Suzana e outras diretoras, além de ser o único representante da industria farmacêutica a elaborar a RDC sobre isumos farmacêuticos e muito, me entristeceu aumentarem o período de inspeção de 2 anos para 4 anos. 4- Reuniões devem ser feitas com o Mercosul para adotarem especificações como o FDA e EMA, buscando a globalização.

5-) Acordos devem ser feitos com o FDA e EMEA, para padrões troca de conhecimentos e parcerias. Recomendo que caso indiquem cargos a professores doutores de universidades federais e estaduais que estes prestem contas mensalmente do plano elaborado pelos mesmos e aprovado através de umaconsulta pública ou consulta a especialistas do govreno ou particulares. Experiências do passado indicam que se não tiver um rígido acompanhamento nada irá funcionar e haverá só dispendio finaceiro com viagens.
Gestão Nova, novas ideias, e realizações concretas é o que eu desejo,

Cordiais Saudações,
Darcio Calligaris


quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

INFORME TÉCNICO Nº1 JAN.15

Em 9 de fevereiro de 2015 18:02, Darcio Calligaris <darcio8@gmail.com> escreveu:

INFORME TÉCNICO Nº1 JAN.15

1) DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS:
1-a) Continuamos sem inovações de novas formas farmacêuticas e de novos excipientes que poderiam reduzir os processos e aumentar a maquinabilidade e produtividade, 
       continuo desafiando o planeta. 
        No proximo informe técnico falarei sobre a nova forma farmacêutica de insulina inalável.

1-b) Vocês sabiam:
      - Que para se obter um excelente enchimento de cápsulas gelatinosas duras com antibioticos ou outros fármacos com concentração de 500mg de fámaco por cápsula,
        a densidade do granulado do fármaco ideal é 0,8 mg/ml.
      - Que quanto menor for a densidade do estearato de magnésio, maior é sua eficiência lubrificante, e você pode diminuir a sua quantidade na fórmula.
      - Ainda em relação ao estearato de magnésio não se deve ter um tempo de mistura acima de 5 minutos com o restante dos componentes da fórmula, 
        pois causa a não homogeinização do mesmo e desta forma não terá a mesma eficácia lubrificante para todo o lote.
      - É importante para quando forem desenvolver comprimidos revestidos, que verifiquem a higroscopicidade do fármaco e fármaco e excipientes. 
        Tive uma experiência com o Diclofenaco Sódico comprimido reverstido, que após 1 mês de estudo de estabilidade acelerado 37ºC,UR 70 - 75%,
        apresentou rachaduras em seus revestimento.
        Após muita investigação conseguimos detectar que o comprimido sem revestimento aumentava de espessura quando colocado em estabilidade acelerada,
        e este aumento de espessura do comprimido é que provocava as rachaduras nos comprimidos revestidos.
        Recomendação: Verifique a higroscopicidade de todos os componentes da fómula, verifique a espessura do comprimido logo após a compressão 
        e após um estudo de estabilidade acelerada do mesmo, e compare para verificar se ocorreu aumento de espessura, 
        se ocorreu aumento de espessura determine a umidade do comprimido sem revetimento após a estabilidade acelerada 
        e fixe este valor para ser a do comprimido antes do revestimento, desta forma estará garantido que não haverá aumento de espessura 
        e tampouco rachaduras no revestimento.
  
Obs. Existem rachaduras que são devidas aos polímeros de revestimento utilizados e a fórmula de revestimento, converse com o fornecedor de polímeros de revestimento para orientações. 

2) GARANTIA DE QUALIDADE:

2-a) É lamentável a Anvisa estar dando abertura nas suas RDCs como no caso das inspeções dos fabricantes de matérias-primas, 
       onde a frequência de inspeção passou de 2 anos para 4 anos, imagine que em cada dois anos tinham problemas, agora com 4 anos surgirão mais problemas. 
       Será que é por falta de funcionários que tornam as leis mais brandas? No caso da simplificação da resolução 
      de lotes pilotos publicada este mes, é o mesmo caso, não conseguem despachar eliminam itens críticos da lei.
      (Veja abaixo recalls devido a impurezas, e a efeitos colaterais).
      Muitas industrias estarão correndo um grande risco com grandes prejuízos pois as flexibilidades nas leis deixam os técnicos sem ferramentas
      para impor uma garantia de qualidade que foi no passado pesquisada e demostrada que era necessária,
      e que nenhum dado foi apresentado para demonstrar o contrário.       
      Será que no futuro os recalls irão provar isso?

2-b) A Farmacopéia Brasileira, tem sua última revisão em 2011, porque ímediatamente não traduzem a Farmacopéia Americana e utilizam como brasileira, 
       assim o Brasil estará sempre atualizado neste quisito.
       
Vamos e venhamos, a última revisão de 2011 já e uma tradução  adaptada da Farmacopéia Americana.
       Atenção pois as impurezas da Farmacopéia Americana valem apenas para os EUA e não para o Brasil, lembrem-se analisem impurezas a partir do DMF do fabricante.

2-c) O Brasil ainda é um forte dependente de padrões analíticos importados, o INCQS atualmente é o responsável pela produção dos mesmos, 
        maior atenção deveira ser dada a produção de padrões para nos tornarmos auto suficientes na produção dos mesmos. 

3) RECALLS:

O mês de janeiro/15 começou com muitos recalls:

3-a) COSMÉTICOS:
- Diversos produtos cosméticos, por não apresentarem registro ou notificação a Anvisa, e por serem empresas desconhecidas.

3-b) ALIMENTOS: 

- Canela em pó: por apresentar limite de pelos de rato acima dos limites. É um absurdo uma especificação que permite pêlos de ratos. Se tem pêlo tem rato!

3-c) MEDICAMENTOS:

d-1) Lote do medicamento A gotas embalado em caixa do Medicamento B gotas.
d-2)  própria empresa enviou à Anvisa notificação de desvio de qualidade, após detectar impureza acima do limite de especificação no insumo ativo, 
          utilizado na fabricação do medicamento.
d-3)  solução injetável,  a própria empresa encaminhou comunicado de recolhimento voluntário, depois de ter recebido relatos de pacientes 
        que tiveram reações adversas após a administração de medicamentos deste lote.
d-4) Uma pílula hormonal, está protagonizando uma polêmica que inclui mortes de mulheres jovens. 
       O medicamento é usado como anticoncepcional, mas também para o tratamento da acne e pilosidade feminina.
       Segundo o Centro de Vigilância Sanitária da Holanda, que se dedica a estudar os efeitos colaterais dos medicamentos
       o medicamento causou a morte de 27 mulheres no país.
       A maioria das mulheres que morreram tinha menos de 30 anos, e as principais causas das mortes foram embolia pulmonar e trombose, 
       devido aos coágulos formados no corpo – um dos efeitos colaterais do remédio.
       Esta pílula também foi associada a estados de depressão nas mulheres, segundo pesquisadores do Reino Unido.
d-5) Medicamento na forma farmacêutica pó para suspensão oral, por apresentar após a ressuspensão, s
        sedimentação de cor branca que não se dispersa, permanecendo no fundo do frasco, mesmo após forte agitação,
        não formando assim  uma suspensão homogênea antes da administração.
d-6) Medicamento com blisteres gravados 10 mg em caixas gravadas como 20 mg.
4) HISTÓRIAS INTERESSANTES E ATÉ ENGRAÇADAS:.
a) Nos anos 70 os gerentes e diretores industriais das industrias farmacêuticas costumavam ir de terno e gravata trabalhar, 
    e quando iam na produção não usavam avental e normalmente iam de camisa e gravata.
    Certa manhã os operadores  de produção não conseguiam comprimir em uma compressora rotativa de baixa velocidade. 
    Quando o gerente de produção veio ao local elegantemente trajado de camisa e gravata começou a ajustar a máquina,
    e em um determinado momento sua gravata ficou presa na punção de compressão e a máquina começou a girar 
    e o gerente segurando a gravata puxava seu pescoço para a máquina gritava:
PARE A MÁQUINA, PARE A MÁQUINA.
b) Estavam constrindo um anexo a fábrica para expandir a produção, os engenheiros construiram uma ponte de madeira que unia o prédio principal ao anexo, 
   era bem seguro caminhar pela mesma.
   A construção esteve parada por um período devido a saida do presidente da empresa, e quando o novo presidente assuimiu,
   o gerente de engenharia levou o novo presidente a conhecer a obra.
   Quando o presidente estava atravessando a ponte sua parte de sustentação dos pés caiu e o presidente passou pelo buraco deixado 
   segurando com as mãos o beiral inferior da ponte para não cair direto no chão e se acidentar.
   Finalmente o presidente foi salvo mas quebrou ambos os braços.
   Durante o periodo que o presidente ficou com o braço engessado nos corredores corria a notícia que o engenheiro levava o presidente no banheiro todos os dias.

c) Era um hábito nos anos 70 os operadores aproveitarem as estufas de secagem de comprimidos para secarem suas roupas atrás das mesmas. 
    Foi muito engraçado, uma correria geral quando descobrimos e proibimos.

d) Tinhamos um operador de máquina, excelente funcionário, já de certa idade e solteirão, com a fama de paquerar todas as meninas da fabrica.
    Certa vez a empresa fabricante da margarina Doriana foi fazer pesquisa de degustação e o referido operador foi chamado para a mesma, quando
    lhe foi perguntado se ele já havia comido a Doriana ele respondeu : É FUNCIONÁRIA NOVA OU ANTIGA.  

d) Foi muito difícil fazer um operador que sempre utilizou peneira de madeira para granular comprimidos passar a usar peneira de aço inoxidável.
    Certa vez fizemos uma reunião implantando as peneiras de inox,  e amassamos todas as peneiras de madeira e jogamos no lixo.
    No dia seguinte observamos um operador que tirou a peneira de madeira do lixo desamassou e a estava utilizando. Não é fácil a implantação e conscientização.

e) A mesma dificuldade foi para usar luvas e protetores de ouvido, implantei as normas GMP(BPF) quando surgiu no Brasil e a dificuldade foi grande, 
    entretanto me deu muita experiência, que posso contá-las e conheço muito bem a trasição do automatico para o manual pois a vivi cada dia da minha vida ..

5) ACEITO SUGESTÕES E COLABORAÇÃO EM QUALQUER DOS ITENS COLOCADOS ACIMA.

6) PROMOÇÃO IMPERDÍVEL : Aproveito para oferecer aos senhores um material que elaborei através de minha experiência prática durante 4 décadas em industria farmacêutica, e que permite o entendimento teórico do tema, complementado com discussões, estudos de casos reais e exercícios.
É composto por  117 transparências em power point, sobre Formas Farmacêuticas Sólidas”Pós e Granulados”que colocado a venda desde o ano de 2013.

IMPORTANTE : ESTE MATERIAL TEM GRANDE UTILIDADE PARA OS PROFISSIONAIS QUE ATUAM EM DE COSMÉTICOS E ALIMENTOS, POIS AS PARTÍCULAS SÃO O PONTO CRÍTICO PARA O SUCESSO DE QUALQUER FORMULAÇÃO.


Formas Farmacêuticas Sólidas”Pós e Granulados” (Com grande utilidade para medicamentos,alimentos e cosméticos)

Conteúdo:
 - Classificação de Formas Farmacêuticas Derivadas de Pós, - Razões da preferência da forma farmacêutica sólida, - Definição da Forma Farmacêutica Pó
- Origem,  Tamanho das Partículas,  Usos, Características, Classificação dos pós quanto ao tamanho das partículas, Tamisação,  Micromerética, Ciência das Partículas
- Influência do tamanho das partículas, Exercícios,  Medida do tamanho das partículas em microns ou mesh,  Tamanho das partículas, distribuição e tamanho
- Métodos para a determinação do tamanho das partículas,  Exercícios,  Porosidade, densidade aparente, densidade real,  Como medir a densidade de pós,  Exercícios
- Ângulo de Repouso, Propriedades de Fluxo,  Exercício e Estudo de Caso,  Redução do tamanho das partículas “cominuição”,  Embalagens, Exercícios e estudos de casos,
- Forma Farmacêutica Granulado, Definição e Vantagens,  Métodos de granulação,  Equipamentos de granulação,  Parâmetros para especificação de granulados,
-Estudo de caso,  Introdução a excipientes, Exercícios e estudos de casos,  Introdução a excipientes para formas farmacêuticas sólidas

O valor da apostila somente no mês de agosto será R$20,00 com 117 slides em power point.

                       
Segue dados:       DARCIO CALLIGARIS
                            Banco do Brasil - Agência: 01545-8; cc. 008513-8   
                             ou CPF é 561.684.978.20                   
                           Fv. enviar cópia do comprovante de depósito ou aviso.

Cordiais Saudações,
Darcio Calligaris          
Farmacêutico Cientista Independente, Solucionador de Problemas, Aulas Particulares ou em Grupos.


  

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015


COMPRESSÃO DIRETA

Periodicamente irei acrescentar a esta publicação capítulos que tornarão o tema completo, permitindo a estudantes, professores, pós graduados, profissionais e empresas consultar sobre o tema.
Estou a disposição de fabricantes/representantes/distribuidores de máquinas e equipamentos e excipientes, para colocar em exposição e/ou descrever suas máquinas e equipamentos e matéria-primas neste blog.
Os interessados favor contatar darcio8@gmail.com, tel.(11)5563-9863, (11)99309-0077     

BIOFARMÁCIA
A farmacotécnica é uma das mais belas ciências da vida, através de pesquisa e desenvolvimento transforma fármacos(substâncias ou compostos) com aspecto de pó, granulado ou líquido que apresentam atividade farmacológica(previnem ou curam as doenças), em formas farmacêuticas (cápsulas, comprimidos, líquidos e injetáveis) que apresentam a mesma atividade farmacológica do fármaco isoladamente permitindo a comodidade de administração aos pacientes.

INTRODUÇÃO
A compressão  direta reduz o desperdício e reduz o tempo de produção e custos de desenvolvimento em 60 por cento.
É particularmente útil no fabrico de medicamentos sensíveis sensíveis ao calor e umidade devido a eliminação dos passos de  molhagem e de secagem utilizados na via úmida.são eliminados.  Restringe a dosagem adicional que é adicionado para lidar com a perda de droga viável devido ao processo / secagem molhante.
As empresas que fabricam excipientes estão concentradas em desenvolver produtos e serviços e oferecer mais opções e flexibilidade para os excipientes farmacêuticos, com alta qualidade, alto desempenho em produção, com grandes vantagens de custo-benefício.  
O objetivo é entender a necessidade do mercado e desenvolver produtos e serviços que atendam às demandas, que exige do fabricante de excipiente, experiência em aplicação farmacêutica, atendimento ao cliente e suporte regulatório que gera  uma aliança verdadeiramente única, oferecendo um grande valor ao cliente"

sábado, 10 de janeiro de 2015

Publicada lista de medicamentos similares intercambiáveis

2 de janeiro de 2015
A partir da criação da Anvisa e da implantação da política dos medicamentos genéricos, foram estabelecidos importantes regulamentos sanitários. Esses novos regulamentos alcançaram não somente os medicamentos genéricos, mas também os medicamentos similares. Tal fato decorreu da necessidade de regulação do mercado farmacêutico brasileiro para aprimorar os critérios de garantia da qualidade, eficácia e segurança dos medicamentos, tanto daqueles que já se encontravam no mercado quanto dos que viessem a ser registrados na Anvisa.
Dentre outras, a Anvisa publicou em 2003 a Resolução da Diretoria Colegiada – RDC no 134/2003, que estabeleceu critérios para a adequação dos medicamentos similares já registrados e comercializados no Brasil. A referida RDC obrigou os detentores de registro de medicamentos similares a apresentarem estudos comparativos com o medicamento de referência tais como, equivalência farmacêutica, perfil de dissolução e bioequivalência/biodisponibilidade relativa (BD/BE), se aplicável ao fármaco e forma farmacêutica. O objetivo destas determinações é a comprovação da equivalência terapêutica entre o medicamento similar registrado e o seu respectivo medicamento de referência.
Em 2014, por meio da RDC 58/2014, que definiu as medidas a serem adotadas junto à Anvisa pelos titulares de registro de medicamentos para a intercambialidade de medicamentos similares com o medicamento de referência, ficou determinada a disponibilização no sítio eletrônico da Agência da relação dos medicamentos similares indicando os medicamentos de referência com os quais são intercambiáveis para a fins de consulta pela população por profissionais de saúde ou qualquer outro interessado.
A lista será atualizada mensalmente, à medida que novos similares forem registrados e renovados com a análise dos estudos comparativos citados.
Todos os medicamentos similares intercambiáveis constantes da lista também , terão na bula do medicamento a informação a respeito da intercambialidade, conforme determina a RDC 58/2014. Tal informação será apresentada por meio da frase: MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA. A referida informação deve ser incluída na seção da bula “Identificação do Medicamento”, logo abaixo da Denominação Comum Brasileira (DCB) do(s) princípio(s) ativo(s) do medicamento, respeitando o modelo já existente de bula descrito no Anexo I da RDC 47/09.
Para essa inclusão, a empresa detentora de registro de medicamento similar intercambiável terá o prazo de 1 (um) ano a contar de sua inclusão na lista publicada no sitio eletrônico da Anvisa. O peticionamento deverá ser feito por meio do assunto “10756 – SIMILAR – Notificação de alteração de texto de bula para adequação à intercambialidade” e deverá ser seguido o fluxo de peticionamento de bulas, de acordo com as orientações do Guia de Submissão Eletrônica de Texto de Bula.
FONTE: ANVISA

Publicada lista de medicamentos similares intercambiáveis

2 de janeiro de 2015
A partir da criação da Anvisa e da implantação da política dos medicamentos genéricos, foram estabelecidos importantes regulamentos sanitários. Esses novos regulamentos alcançaram não somente os medicamentos genéricos, mas também os medicamentos similares. Tal fato decorreu da necessidade de regulação do mercado farmacêutico brasileiro para aprimorar os critérios de garantia da qualidade, eficácia e segurança dos medicamentos, tanto daqueles que já se encontravam no mercado quanto dos que viessem a ser registrados na Anvisa.
Dentre outras, a Anvisa publicou em 2003 a Resolução da Diretoria Colegiada – RDC no 134/2003, que estabeleceu critérios para a adequação dos medicamentos similares já registrados e comercializados no Brasil. A referida RDC obrigou os detentores de registro de medicamentos similares a apresentarem estudos comparativos com o medicamento de referência tais como, equivalência farmacêutica, perfil de dissolução e bioequivalência/biodisponibilidade relativa (BD/BE), se aplicável ao fármaco e forma farmacêutica. O objetivo destas determinações é a comprovação da equivalência terapêutica entre o medicamento similar registrado e o seu respectivo medicamento de referência.
Em 2014, por meio da RDC 58/2014, que definiu as medidas a serem adotadas junto à Anvisa pelos titulares de registro de medicamentos para a intercambialidade de medicamentos similares com o medicamento de referência, ficou determinada a disponibilização no sítio eletrônico da Agência da relação dos medicamentos similares indicando os medicamentos de referência com os quais são intercambiáveis para a fins de consulta pela população por profissionais de saúde ou qualquer outro interessado.
A lista será atualizada mensalmente, à medida que novos similares forem registrados e renovados com a análise dos estudos comparativos citados.
Todos os medicamentos similares intercambiáveis constantes da lista também , terão na bula do medicamento a informação a respeito da intercambialidade, conforme determina a RDC 58/2014. Tal informação será apresentada por meio da frase: MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA. A referida informação deve ser incluída na seção da bula “Identificação do Medicamento”, logo abaixo da Denominação Comum Brasileira (DCB) do(s) princípio(s) ativo(s) do medicamento, respeitando o modelo já existente de bula descrito no Anexo I da RDC 47/09.
Para essa inclusão, a empresa detentora de registro de medicamento similar intercambiável terá o prazo de 1 (um) ano a contar de sua inclusão na lista publicada no sitio eletrônico da Anvisa. O peticionamento deverá ser feito por meio do assunto “10756 – SIMILAR – Notificação de alteração de texto de bula para adequação à intercambialidade” e deverá ser seguido o fluxo de peticionamento de bulas, de acordo com as orientações do Guia de Submissão Eletrônica de Texto de Bula.
FONTE: ANVISA

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Comprimidos de desintegração rápida (RDT)

 | 03 de janeiro de 2015
Introdução
Comprimidos de desintegração rápida; (RDT) são uma espécie de comprimidos que se desintegram ou se dispersam na saliva em menos de três minutos para proporcionar uma ação rápida, geralmente sem necessidade de água. A Farmacopeia Europeia descreve (TDR) '' como comprimidos não revestidos destina-se a ser colocada na boca, onde se dispersam rapidamente antes de ser engolido «e na forma de comprimidos que devem desin-grar dentro de 3 min '' (Farmacopeia Europeia, 2006).Esses tipos de comprimidos são adequados para pacientes que têm dificuldade em engolir, especialmente o pediátrica e geriátrica. RDTs também foram encontrados como sendo a forma de dosagem de escolha para os pacientes que sofrem de uma variedade de distúrbios, tais como acidente vascular cerebral, perturbações da tiróide e da doença de Parkinson .Rapid comprimidos de desintegração; (PQ) são preparados por diferentes técnicas de fabrico, tais como a compactação, a secagem por congelação e de moldagem comprimido. O objetivo desta missão é avaliar a compactação técnica de fabricação e Qualidade by Design (QbD) abordagem para desenvolver comprimidos de desintegração rápida usando dispersão sólida indometacina como exemplo. 
técnicas utilizadas para a preparação de comprimidos de desintegração rápida
Formulação de RDT foi encontrado como uma das formas de desenvolver a biodisponibilidade de drogas fracamente solúveis em água e tem sido observado que o aumento da biodisponibilidade do DTO de tais fármacos (10). No entanto, é um grande desafio para os fabricantes de comprimidos de desintegração rápida uma vez que, tanto quanto 40% dos novos compostos combinatórios drogas são conhecidas por terem uma fraca solubilidade em água. (Elaine et.al, 2008). Além disso, é difícil alcançar a resistência mecânica suficiente para a TDR. Três técnicas de rede elétrica que são empregados para a preparação de comprimidos de desintegração rápida são o fluxo.
1-Freez secagem
Neste método água é sublimada do produto após a congelação. O material é em primeiro lugar congelado abaixo de -18 ° C sob condições que permitem a remoção da água por sublimação. Os produtos que são preparados por este método são altamente porosa, com uma muito elevada área de superfície específica, o que melhora a velocidade de dissolução, absorção e biodisponibilidade. Este método é adequado para o calor produto sensível.
2-Moulding
Os comprimidos preparados por Moulding são feitos usando ingredientes solúveis em água.A razão para isto é que a dissolução do comprimido é rápida e imediata na boca. A mistura em pó é humidificada utilizando um solvente gydo-álcool que é moldado em comprimidos sob baixa pressão. O solvente é, em seguida, extraiu-se usando um secador de ar e comprimidos são normalmente menos do que os comprimidos compactados compactado para maior porosidade que irá melhorar a dissolução.
3-compactação
comprimidos de desintegração rápida requerem alta resistência, bem como a porosidade.Tablet fazendo técnicas convencionais, tais como o simples toque tablet não estão preocupados com a questão da porosidade. Muitas técnicas de compactação foram desenvolvidos para resolver esta questão. A compactação é um processo que requer uma mistura de materiais, quando transferidos para um dispositivo de compressão que irá estimular a aglomeração. Assim, devido à pressão do processo vai produzir folhas contínuas de material de sólidos ou formas sólidas tais como comprimidos ou briquetes. O equipamento que é usado incluem prensas de rolos, extrusão e máquinas de briquetagem.As técnicas que podem ser aplicadas são: processo de transição cristalina, granulação por fusão, transição de fase e de compressão directa. Também os processos específicos, tais como a sinterização, o tratamento de humidade e de sublimação têm sido desenvolvidos como os processos de tratamento adicionais.
Processo de transição 3.1 Cristalina
Oral comprimidos de desintegração podem ser preparados através de processos de transição cristalinos. Este processo consiste de dois açúcares (com uma baixa compressibilidade e com uma elevada compressibilidade) que são misturados em conjunto e sujeitos a um processo de condicionamento. A pasta é processado para promover a granulação. Para obter uma dureza suficiente e para aumentar a taxa de dissolução a transição da forma cristalina para amorfa é feito intencionalmente. O método mais comum é a utilização de um granulador de leito fluidizado. Além disso, o processo de transição é facilitada por granulação de sacãridos de baixa compressíveis com elevados sacáridos compressíveis. Por exemplo, o manitol pode ser utilizado como o baixo de sacárido de compressão, enquanto a maltose pode ser utilizado como o sacárido de alta compressão. A recristalização é facilitada pelo condicionamento do comprimido que tem maltose amorfa, a 25 ° C e 70% RH. Desta forma, a maltose amorfa absorve a humidade na superfície de manitol e a cristalização ocorre. Esta cristalização dá resistência ao tablet. Existem vários outros açúcares que podem ser utilizados como sacáridos de compressão baixas, bem como sacáridos de alta compressão. Estes incluem glucose, sacarose, lactose, eritritol, xilitol, etc Além disso, sorbitol, multitol são cada vez mais utilizados como sacáridos de alta compressão. (Badguzar & Mundada, 2011)
3.2-Melt Granulação
Granulação por fusão é realizada utilizando ceroso hidrófilo ligante de PEG na formulação, juntamente com um desintegrante e fundiu a cerca de 33-37 graus. O ligante aumenta a resistência física do comprimido e ajuda a desintegração quando colocada por via oral. O manitol pode ser utilizado um excipiente solúvel em água adequado como Croscarmelose de sódio com o agente de desintegração.
3,3-Compressão Directa
métodos convencionais tais como compressão directa, granulação a húmido, granulação a seco têm sido utilizados no fabrico de comprimidos de desintegração rápida. Compressão directa pode basear-se em excipientes baseados em açúcar e boas superdesintegrantes são utilizados. A desintegração de comprimidos preparados pelo método de compressão directa depende da qualidade dos desintegrantes e excipientes solúveis em água. Estes métodos utilizam superdesintegrantes que são muito superiores para os desintegrantes convencionais. Superdisintegrants ajudam os comprimidos a desintegrar-se rapidamente nas suas partículas primárias, por exposição a um meio aquoso. Crospovidona, amido de sódio, alginato de sódio e os derivados de ácido acrílico são alguns dos superdesintegrantes vulgarmente utilizados. (Badguzar & Mundada, 2011)
Granulação Húmida
Fu et.al, desenvolveu uma técnica de granulação por via húmida com base em grânulos de plástico. Normalmente, com grânulos de plástico, há formação de camada viscosa na parte superior do comprimido. A fim de evitar isso, os grânulos foram misturados com plásticos "potenciadores de penetração de água '. Isto resulta na deformação rápida da camada de plástico e, portanto, facilita a rápida dissolução do material do comprimido principal. Assim, o método de granulação húmida permite que os grânulos altamente plástico para manter o seu posto de compressão e porosidade facilita a desintegração rápida. Neste estudo de pulverização Mannogem EZ foi usado como o material plástico enquanto Maltrin QD 580 foi usado como o "promotor de penetração de água. (Badguzar & Mundada, 2011)
A granulação a seco
vezes, quando a preparação farmacêutica é sensível a água de granulação a seco é o preferido. No entanto granulação sem o uso de água necessita da densificação dos pós farmacêuticos. Uma prensa de comprimidos pode ser utilizada para a granulação seca, mas principalmente um papel compactador é utilizado uma vez que proporciona uma densificação mais uniforme dos comprimidos. Compactadores de rolo poderia ser usado em diferentes ajustes de pressão. Uma das vantagens dos produtos granulados a seco é que a ausência de humidade no produto evita os problemas relacionados com a viscosidade que é uma preocupação para os comprimidos preparados de outros processos. (Tousey, 2002)
O Processo QbD
Qualidade do projeto implica que o desenvolvimento de um produto deve envolver o investimento de tempo e esforço em todas as fases do desenvolvimento de medicamentos a partir de concepção, formulação de processo de fabricação. Os parâmetros críticos do processo e atributos de qualidade crítica (título, pureza, de fragmentação, etc) deve ser bem compreendida. Em outras palavras, o processo de QbD garante que sejam alcançados os especificações de produtos pré-definidos. A abordagem QbD permite que os pesquisadores a entender como as mudanças nos parâmetros do processo poderia alterar as características do produto e como compreender estas variáveis ​​poderiam ajudar a melhorar significativamente o processo de produção e para atingir as especificações finais desejados. Os seis elementos seguintes são conhecidos como os elementos-chave para um QbD. Estes incluem: 1) 'Segmentar o perfil do produto', 2) determinar 'atributos de qualidade Critical' a, 3) atributos de matérias-primas e parâmetros de processo junto sob CQA e avaliação global do risco, 4) O desenvolvimento de um espaço de design, 5) projetar e implementar um estratégia de controle e 6) ciclo de vida monitorização e melhoria do produto. (Van Arnum, 2007) A figura a seguir ilustra o simples Qualidade pela abordagem de projeto para fabricação de drogas.leva
SMITH, DG 2011b
A partir do diagrama é fácil inferir como a verificação da qualidade é bem integrado no ciclo de design e produção. Em outras palavras, na abordagem QbD, qualidade e é construído em incorporada em todas as fases, em vez de apenas verificado no ponto final. Como relata o FDA, "Qualidade de design significa concepção e desenvolvimento de processos de fabricação durante a fase de desenvolvimento do produto para garantir consistentemente uma qualidade predefinida no final do processo de fabricação." (Rathore & Winkle, 2009) É também de notar que a avaliação dos riscos constitui um elemento central na abordagem QbD. Como o Dr. Chen, a partir da FDA 'Office da Avaliação da Qualidade New Drug' (ONDQA), diz: "É importante para fornecer uma análise sistemática dos riscos de como matérias-primas, etapas do processo e parâmetros do processo afetam a qualidade do produto. A avaliação de risco pode proporcionar maiores garantias de qualidade. A variabilidade do processo é identificado e sua articulação com CQAs produtos é entendido;processos e produtos controlos reduzir o impacto da variabilidade; e qualidade do produto continuará a ser feita quando o movimento dentro do espaço de projeto ocorre no futuro. "(Van Arnum, 2007) A última fase do ciclo de desenvolvimento de produtos em QbD é a gestão do ciclo de vida. Desde o conhecimento do processo não é estático, é importante aplicar continuamente a validação do processo para melhorar o processo de fabricação. O 2011 FDA orientação de conformidade em 'continuou verificação processo "fato ressalta a ser uma parte do processo de fabricação. (FDA, 2011) Assim, ao enfatizar essa constante aperfeiçoamento e adoção de processos ideais do QbD visa integrar a gestão da qualidade no processo de fabricação.
Perfil Qualidade Alvo Produto
Estes produtos são destinados para a desintegração na boca. O estado da UE que, a fim de alcançar tal desintegração rápida da formulação precisa de ter boas dispersões de sólidos, que consistem em misturas moleculares de droga e o excipiente. Excipiente tem de ser solúvel em água para uma desintegração rápida. QTPP para a formulação de dosagem de comprimido de desintegração rápida estão listados na Tabela 1.dosarela
Atributo Critical qualidade
1- O uso de superdesintegrantes, tais como carboxymelhylcellulose, Polivinilpirrolidona (Polyplasdone) e força de compressão que deve estar dentro de um intervalo de estabelecer a minimizar o tempo de desintegração a ser menos do que três balas
2- À medida que estes produtos precisam de manuseamento cuidadoso e protecção contra a humidade, a embalagem deve ser robusto o suficiente para proteger a degradação forma de comprimido1W
A avaliação de risco por PHA para identificar as variáveis ​​qualidade do medicamento
diferentes tipos de ferramentas de gestão de risco, tais como Análise Preliminar de Riscos (APR), Failure Mode Effects Analysis (FMEA) .etc, pode ser usado o objetivo é identificar o evento danoso, fonte e da probabilidade de acontecer. Uma avaliação inicial dos riscos é realizada para identificar possíveis interações entre os ingredientes ativos (API), excipiente e operação da unidade diferente usando Análise Preliminar de Riscos (APR) e os riscos são classificados como de alto, médio e baixo (ver tabela 2,3and 4)eOObaixofluiroejunewVCX
A indometacina é um dos compostos insolúveis em água bem conhecida da droga. Os investigadores usaram o método de criação de uma dispersão sólida, com um transportador como este é um dos métodos bem conhecidos para melhorar a solubilidade do fármaco. (Leuner et.al, 2000) A utilização de PVP para o transportador é bem como o peso molecular do polímero variável (10-700 KDa) o torna um excelente candidato para escolha de um transportador altamente solúvel em água. (Esnaashari S, et.al, 2005).Utilizando uma técnica de compressão directa, a dispersão sólida indometacina com PVP em uma matriz de desintegração rápida tais como Ac-di-Sol foi preparado. A alta capacidade de absorção de água de-Ac-di sol provoca inchaço e rápida desintegração do comprimido.
Como uma pesquisa baseada em QbD, este estudo aplicou ferramentas estatísticas para estudar o impacto variável das variáveis ​​de pesquisa crítica ou seja, a quantidade de superdesintegrante e compressão vigor. Um dos aspectos importantes da qualidade do projeto é a construção de espaço de projeto para não apenas o produto, mas também para os componentes individuais. Como o Dr. Chen diz: "A maioria dos aplicativos incluídos um espaço de design para o medicamento, mas apenas alguns incluiu um espaço de design para a substância da droga," (Van Arnum 2007) ferramentas de estatística pode ser muito útil para avaliar esses atributos de qualidade crítica individualmente como bem como em relação uns aos outros. A figura seguinte ilustra como modelos estatísticos poderia ser aplicada para optimizar os vários processos no fabrico de medicamentos.ghxc
A Aplicação de fatorial em processo de moldagem da ODT.
No presente estudo um modelo factorial completo aleatorizado 32 foi utilizado para analisar tanto individualmente os efeitos de Ac-Di-Sol (X1) e o factor de compressão (X2), bem como para estudar os seus efeitos polinomiais. O projeto de 3 fator facilitou estudar essas variáveis ​​críticas em três níveis diferentes. Juntos este modelo estatístico permitido testes envolvendo nove combinações diferentes das duas variáveis. (Gohel M, 2004) Muitos outros estudos têm utilizado o modelo fatorial 32 para descobrir as razões ótimas de polímero de drogas. (Sashmal, et.al, de 2007, Shaw et.al, 2002) As variáveis ​​dependentes foram o tempo de desintegração e montante ou a percentagem de droga libertada em 2 min e 10 minutos. A equação que se segue inclui os termos polinomiais relativos que foram utilizadas no modelo estatístico.
Yi = A + y1 + X1 y2X2 + y3 + y4 X1X2 X12_y5 X22 + E et.al Sammour (2011)
Na equação acima Yi representa o tempo de desintegração e a% de droga libertada no intervalo de tempo 2 e 10 min. Um é o valor médio para os nove ensaios diferentes. X1 e X2 são os principais factores enquanto y1 e y2 são os respectivos coeficientes que são calculados. Enquanto (X1 e X2) representam os efeitos de resposta de alteração de uma variável de cada vez, (X1X2) é efeito médio de ambos os valores em mudança. Quando o nível dos factores independentes foi mudado houve uma mudança correspondente na percentagem de droga libertada e o tempo de desintegração. A partir dos resultados dos ensaios em 9 Nesta experiência verificou-se que a percentagem de droga libertada em 2 minutos e 10 minutos respectivamente alterado 18,76-37,56% e 48,23-59,76% com base nos níveis dos factores independentes. Do mesmo modo as variações no tempo de desintegração foram também observados com valores que variam de 19-88.1s com base nos níveis escolhidos dos factores independentes. Assim, realizando este método de modelização estatística, é claramente evidente que tanto a taxa de desintegração e a quantidade de droga libertada depender dos níveis dos factores independentes. Os pesquisadores então usaram os resultados estatísticos para a construção de um gráfico de Pareto para identificar os fatores mais importantes. Como uma importante ferramenta de controle de qualidade este gráfico permitiu que os pesquisadores classificam as variáveis ​​do estudo com base em seu impacto sobre as duas variáveis ​​dependentes.hiy
Uma vez que o objectivo deste estudo é o de identificar as quantidades óptimas de variáveis ​​independentes os investigadores aplicaram uma função de preferência que ambos minimizado o tempo de dissolução, bem como maximizar a entrega de drogas. Esta função de preferência foi aplicado para otimizar simultaneamente as variáveis ​​para os dois intervalos de 2 min e 10 minutos. Função de preferência estatística é uma ferramenta importante para a descoberta de medicamentos, uma vez que poderia ser usado para otimizar simultaneamente variáveis ​​de previsão para os resultados necessários. Em particular, no campo da descoberta de fármacos, as funções de desejabilidade permitir modelos preditivos para ser fabricada para que pudesse ser utilizado como uma ferramenta de avaliação para os compostos virtuais para vários pontos de extremidade. (Kuhn, 2012)
Para melhor elucidar os efeitos relativos os pesquisadores fizeram uso do contorno e superfície de resposta para ambas as parcelas os intervalos de 2 min e 10 min de tempo. A figura a seguir mostra as representações gráficas das variações.passo
Este gráfico evidencia claramente como os níveis de superdesintegrante e o valor da dureza, bem impactar o tempo de desintegração. Em baixo valor robustez o tempo de desintegração diminuiu 25-18 s quando X1 (nível de superdesintegrante Ac-di-sol) foi aumentado de 1 a 3%. Além disso, uma redução semelhante no tempo de desintegração 90-58 s foi observado para o valor de alta resistência quando X1was aumentou de 1 a 3%.Do outro gráfico, é também evidente que a percentagem de droga libertada a 2 min de intervalo mostrou um aumento com o aumento da superdesintegrante. É também evidente a partir dos gráficos de contorno que os níveis de robustez ou os níveis de compressão afetam a liberação da droga. Isto poderia ser explicado pelo facto de a compressão a alta tende a reduzir a porosidade e, por conseguinte, menor absorção capilar da droga e este, por sua vez afecta a sua solubilidade. (Lista et.al, 1979) Também é possível inferir que em níveis moderados de compressão há maior liberação de drogas para quaisquer níveis de superdesintegrante. Finalmente, os pesquisadores usaram os valores otimizados para as variáveis ​​que foram utilizados para calcular o tempo de desintegração. Os resultados para este ensaio indicou uma desintegração de 18,2 ± 2,5 s. O tempo de desintegração e a percentagem de droga libertada com base nos modelos previstos era 21,98 s, 38,02 e 54,23%, enquanto o mesmo que recolhida a partir do experimento foi de 16,66 s, 37,56 e 54,62%, sugerindo claramente uma diferença estatisticamente insignificante. Isto provou que a abordagem QbD foi muito eficaz na formulação de comprimidos de desintegração rápida. Seria interessante ver como a abordagem QbD poderia ser estendido para o desenvolvimento de produtos de biotecnologia como há alta complexidade e múltiplas variáveis ​​envolvidas em qualquer desenvolvimento de produtos. Este seria um grande desafio para o futuro.
Conclusão
Implementação QbD exige excelente colaboração entre os vários departamentos, como R & D, fabricação, bem como a monitorização da qualidade e controladores de regulamentação.Esta é uma abordagem holística para a fabricação de medicamentos, uma vez que incorpora qualidade upfront ao longo de várias etapas do processo de fabricação. QbD leva a uma melhor qualidade dos produtos, reduz o risco, e torna os processos mais eficientes e, portanto, rentável. No presente estudo, os autores utilizaram com sucesso ferramentas estatísticas para entender a relação entre os diversos parâmetros críticos. Verificou-se que as forças de compressão intermediários e altos níveis de chumbo superdesintegrante a liberação da droga ideal e menor tempo de desintegração. Usando 32 fatorial, os pesquisadores foram capazes de otimizar a formulação de medicamento para a indometacina RDT dispersão sólida. Além disso, usando análise de regressão estatística e várias ferramentas estatísticas, como diagrama de Pareto e de contorno e superfície de resposta parcelas, os pesquisadores foram capazes de determinar a variação de efeitos de resposta com a mudança de níveis das variáveis. O estudo aprofundado das variáveis ​​independentes e seus efeitos relativos nesta pesquisa serve para destacar a importância da abordagem QbD eo imenso espaço que ele oferece para a otimização do processo de fabricação de drogas e na melhoria dos padrões globais de segurança de medicamentos.
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